quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

O BRASILEIRO E O ESTADO DE GUERRA

Não se pode mais aceitar o estado de guerra ao qual foi submetido o nosso país, ao longo de governos e mais governos que não tiveram " culhões" ou a mínima vontade de mudar a triste herança deixada pelos saqueadores que aqui chegaram no século XXVI.
Todos estes resultados funestos que hoje vemos, como a morte do menino Joao Hélio, com requintes de deixar perplexo qualquer carrasco da idade média, entre outros milhares de crimes hediondos, são produto de uma semente malígna plantada pela horda de bandeirantes e jesuítas que, em nome da contra-reforma, iniciaram o genocídio de indios e o roubo de nossas riquezas que serviram para pagar os "papagaios" dos falidos reinos de Portugal e Espanha.
Esta triste herança é totalmente o oposto à dos Peregrinos que colonizaram os Estados Unidos ( Nova Inglaterra) mas trouxeram na bagagem a moral, a valorização da honestidade e da educação. Tanto é, que, em meados do século XVI fundaram Havard. Aqui construíram cadeias, pelourinhos e prédios da admistração ( leia-se: roubalheira e desmando ) e unidades de controle de envio de riquezas rapinadas dos índios mortos.
Hoje, ante ao descaso total das classes favorecidas pelo caos social, que não é recente, o que vemos no país é uma verdadeira guerra onde os mais abastados e a classe política, têm a oportunidade de se verem livre dos efeitos horrendos desta triste realidade.
Nos andares de baixo, incomodamente remetendo ao Terceiro Estado da Revolução Francesa, o povão é quem sente na carne a imoral e inacreditável ousadia dos bandidos, pagando toda a fatura que esta realidade produz: custos hospitalares, de manutenção e construção de presídios e aparelhagem dos mesmos, pagamento aos fornecedores interessados ( que quase sempre fraudam o erário público sob a conivência daqueles que, pagos pelo povo, deveriam zelar pelo patrimônio do mesmo, funerais e sem contar, ainda, o impagável que é a dor das famílias que perdem seus entes queridos.
Este é o retrato, com pouquíssimas explicações das razões dos porques de que a maioria dos brasileiros desconhecem, justamente pela OPORTUNISTA falta da disponibilização de Educação e Cultura, por parte das classes favorecidas, aqueles que mamam eternamente nas tetas desta grande vaca chamada Brasil.
Vergonha para nós diante de um mundo que se desenvolve a passos gigantescos e onde nações se vêm às voltas com verdadeiras revoluções culturais.
Nós, ao contrário, saracoteamos na avenida embasbacados pelos trazeiros reluzentes das mulatas e o trepidante rufar das baterias que encobrem a pobreza, a fome e o som dos tiroteios entre milícias e os donatários dos morros.
Estamos em guerra !!!

F.Barbosa